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O santuário no Atlântico Sul pode proteger pelo menos 51 espécies de baleias e golfinhos. Santuários são áreas onde a caça é proibida e a pesquisa não-letal e o turismo são encorajados. A observação de baleias gera 6,5 bilhões de reais/ano no mundo, e é feita em diversos locais na costa brasileira.
Quase 3 milhões de baleias foram mortas no último século. A criação do santuário é tentada pelo Brasil desde 1998, mas vem sendo barrada pelo lobby de alguns países. A boa notícia é que, graças à iniciativa do Brasil, a proposta de criação será votada novamente. Não podemos perder essa oportunidade!
A Comissão Internacional da Baleia novamente rejeitou a criação do Santuário este ano, mas tentaremos na próxima reunião, daqui a dois anos. Desde 2014 estamos em busca desta aprovação. Continue ao nosso lado para que possamos obter essa tão importante vitória!
Durante o século 20, quase 3 milhões de baleias foram mortas em todo o mundo – 71% delas foram caçadas no hemisfério sul. Para garantir a recuperação das populações das diferentes espécies de baleias que ocorrem na região, tem sido proposto, desde 1998, a criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul. A medida, no entanto, sempre sofreu oposição e foi bloqueada por alguns países que fazem parte da CIB – Comissão Internacional da Baleia, como Japão e Noruega.
Agora, após atualizar a proposta do santuário incluindo um plano de manejo com base nas recomendações do Comitê Científico da CIB, um grupo de países formado por Brasil, Argentina, Uruguai, África do Sul e Gabão submeterá a criação do santuário à votação na próxima reunião da entidade, na Eslovênia, entre 20 e 28 de outubro.
Para mobilizar a sociedade e exercer pressão na CIB, O Ministério do Meio Ambiente lançou a campanha “Santuário de Baleias do Atlântico Sul: #santuarioeuapoio”, que ganhou a adesão do Greenpeace e de outras organizações.
Quando foi lançada, a proposta ganhou apoio consistente e crescente e se aproxima dos 75% dos votos necessários para sua aprovação. Agora, o objetivo é conseguir a adesão de países que ainda não se posicionaram a favor, como Antigua e Barbuda, Camboja, Cote d’Ivoire, Gana, Granada, Guiné, Kiribati, Laos, Ilhas Marshall, Mongólia, Morrocos, Nauru, Nicarágua, Palau, St. Kitts e Nevis, Santa Lucia, São Vicente e Granadinas, Tanzânia e Tuvalu.
Queremos mostrar que a população, não apenas a brasileira, mas a mundial, está preocupada com a conservação das baleias e apoia a criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul. Ao assinar esta petição, você fortalece esse movimento. As assinaturas serão encaminhadas para os 88 países-membros da Comissão Internacional da Baleia para demonstrar a importância desta iniciativa. Compartilhe também seu apoio nas redes sociais.
Não. A Lei 7.643 proibe a captura de baleias e golfinhos nas águas brasileiras desde 1987. Além disso, as águas jurisdicionais marinhas brasileiras foram declaradas Santuário de Baleias e Golfinhos pelo Decreto Nº 6.698, de 17 de dezembro de 2008, com a finalidade de reafirmar o interesse nacional no campo da preservação e proteção de cetáceos e promover o uso não-letal das suas espécies. A proposta do Santuário de Baleias no Atlântico Sul visa expandir a proteção para além das águas jurisdicionais brasileiras, incluindo as águas internacionais.
Para além das águas brasileiras, em 1986 a Comissão Internacional de Baleias (International Whaling Commission, ou IWC) determinou uma moratória global na caça comercial em resposta à redução da população de baleias e ao crescente repúdio pela prática. Porém, o Japão, a Islândia e a Noruega fizeram objeção à moratória, e continuam realizando a caça de baleias. A intenção de expandir essa atividade para outros mares é uma ameaça silenciosa, mas que não pode se tornar uma realidade.
O Greenpeace sempre lutou pela criação deste Santuário. Inclusive, em anos anteriores, exigiu uma postura mais contundente por parte do próprio governo brasileiro nesta articulação. Este ano, o Ministério do Meio Ambiente está atuando de forma ativa junto à Comissão Internacional da Baleia para a criação do Santuário. O Greenpeace e outras organizações, como SOS Mata Atlântica, Instituto Boto Cinza, Mater Natura, estão mobilizando a sociedade no Brasil e em outras nações para enviar uma mensagem clara em favor da criação do Santuário e da proteção das baleias no Atlântico Sul.
O Greenpeace trabalha para proteger os oceanos. Isso inclui a criação de reservas marinhas, na qual são preservadas inúmeras espécies; um trabalho contra a pesca excessiva; a poluição dos mares; e o combate ao impacto das mudanças do clima que também afeta os oceanos e quem vive nele. O Greenpeace denuncia a pesca ilegal e acompanha, por exemplo, a Comissão para a Conservação dos Atuns, articulando regulamentações e regras mais fortes para a conservação do atum-azul em diversos países. No Japão, o Greenpeace trabalha para acabar com as operações baleeiras. Também estamos em campanha para a Comissão Internacional da Baleia ser transformada em um verdadeiro acordo para a conservação desses animais.
O Greenpeace e todas estas organizações estão juntas nesta campanha global pela criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul. Participe também!
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