#NossoPartidoÉAFloresta

Lutando contra o retrocesso

Em 2019, grandes ameaças ao meio ambiente vieram de quem tem o dever de protegê-lo. Como fizemos em governos e anos anteriores, exercemos a independência garantida por nossos doadores para criticar e denunciar o forte retrocesso das políticas ambientais promovido pelo Governo Bolsonaro e seu ministro do Meio Ambiente. Em diversas situações, cobramos a sua responsabilidade de combater as ilegalidades em relação à Amazônia e de defender o patrimônio natural dos brasileiros da ganância de alguns grupos de poder.

Ação em Israel

No início de abril, em parceria com nossos colegas do Greenpeace em Israel, recepcionamos o presidente Jair Bolsonaro naquele país com um banner gigante de 140m2, em frente ao hotel onde estava hospedado, com a mensagem, em inglês: “Bolsonaro, pare com a destruição da Amazônia”. A foto circulou amplamente na imprensa mundial e foi o primeiro chamado para que ele cumprisse com sua responsabilidade.

Protestos ao tour da mentira de Ricardo Salles

Em setembro, no auge das queimadas da Amazônia, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, percorreu países europeus na tentativa de “limpar a barra” do Brasil com políticos e investidores no exterior. Foi recepcionado e confrontado por nossos ativistas na França, Alemanha e Inglaterra.

O Fakebook de Ricardo Salles

Para rebater as falas mentirosas do ministro do Meio Ambiente e informar ao público sobre a verdade, criamos uma cartilha com 35 páginas, em parceria com o Observatório do Clima e o Clima Info, chamada O Livro de Mentiras de Ricardo Salles. Parte deste conteúdo foi reunido no site Governodadestruição.org, que detalha a trajetória do desmonte ambiental brasileiro, mês a mês, com fatos noticiados na imprensa, a partir de 2019.

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Brasil manchado de óleo

Em outubro, diante da política antiambiental do Governo Bolsonaro, de sua omissão em combater o fogo na Amazônia e pela incompetência em agir adequadamente ao maior derramamento de petróleo no litoral brasileiro, nossos ativistas realizaram um protesto pacífico e sem danos em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília (DF), com troncos queimados da Amazônia e tinta à base de amido de milho e corante natural para simular o óleo tóxico no Nordeste. Ao contrário das nossas praias, o centro do Poder foi rapidamente limpo. Nossos ativistas chegaram a ser detidos, mas foram liberados poucas horas depois. A ação ganhou repercussão nacional na mídia e nas redes sociais e ajudou a consolidar a narrativa de que a responsabilidade pelo enfrentamento dos danos ambientais é do Governo Federal.

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© Christian Braga / Greenpeace

Repúdio aos ataques do governo

Contumaz em lançar “cortinas de fumaça” para desviar o foco de suas reais intenções e incompetência, primeiro o presidente Jair Bolsonaro acusou as ONGs de estarem por trás das queimadas da Amazônia; pouco tempo depois, foi a vez do ministro Ricardo Salles acusar diretamente o Greenpeace de ter sido o responsável pelo derramamento de óleo no litoral brasileiro, com o navio Esperanza. As acusações foram rapidamente desmentidas e, além disso, o ataque ao Greenpeace, em especial, gerou um movimento de solidariedade à organização vindo da sociedade civil.

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