#AsasDaEmergência

De volta aos ares, contra o coronavírus

Det-verde

Janeiro de 2021: uma variante do coronavírus fez com que a Amazônia enfrentasse uma nova onda da pandemia. O projeto Asas da Emergência, que em 2020 levou cilindros de oxigênio, alimentos e itens de higiene para aldeias indígenas e comunidades tradicionais da Amazônia, foi reativado.

Nos três primeiros meses do ano, foram realizadas 55 viagens que percorreram mais de 95 mil quilômetros levando equipamentos e insumos de saúde a diversas comunidades que vivem em áreas remotas. As decolagens aconteceram praticamente todos os dias, com destinos espalhados por cinco estados: Amazonas, Roraima, Acre, Pará e Rondônia. As cargas incluíam cilindros e concentradores de oxigênio, máscaras, testes de Covid-19, seringas para vacinação, materiais de higiene e cestas básicas, além de itens como geradores e painéis solares.

Uma das maiores contribuições do projeto ocorreu em abril de 2021: uma usina de oxigênio medicinal foi doada às populações indígenas do Alto Rio Negro. A usina foi instalada na cidade de São Gabriel da Cachoeira e ficou sob gestão da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn). A instalação beneficia uma população de quase 100 mil pessoas, de 23 etnias diferentes.

"Ainda em janeiro, recebemos as notícias vindas de Manaus e passamos a somar esforços onde havia necessidade e urgência. Mais uma vez, dedicamos nossa infraestrutura, nossa aeronave e o conhecimento que temos em sobrevoar a Amazônia para proporcionar maior resiliência aos povos indígenas no enfrentamento dessa crise."

Iran Magno, porta-voz do Asas da Emergência

Asas da Emergência em números