Mobilização Digital
O ano de 2021 mostrou nosso potencial de mobilização digital. Ao explorarmos novas formas de ação no ambiente online, somamos esforços e contatamos mais de 2,9 milhões de ciberativistas (todas as pessoas que assinam nossos abaixo-assinados) interessados em agir, se posicionar e fazer parte de discussões importantes sobre o meio ambiente.
As comunicações que mais engajaram nossos ciberativistas abordaram mobilizações contra projetos em tramitação no Congresso Nacional. Entre eles, o Pacote do Veneno, o PL da Grilagem e o PL do Licenciamento Ambiental. A pressão contra Arthur Lira, presidente do Congresso, e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, também despertou grande interesse dos nossos apoiadores, assim como o tema do desmatamento e da proteção da Amazônia.
Destaques de 2021
Brigada Digital
A Campanha Todos Pela Amazônia: Brigada Digital mostrou a amplitude de nossa união em defesa da maior floresta tropical do mundo. Em menos de seis meses, reunimos aproximadamente 100 mil ciberativistas. Semanalmente, eles cumpriam missões em momentos decisivos do debate ambiental no país, exigindo medidas de proteção das florestas, da biodiversidade e da vida.
Entre as comunicações com maior engajamento no âmbito da Brigada Digital, estão os e-mails para os abaixo-assinados contra o Pacote da Destruição e seu avanço no Congresso Nacional, o apoio à mobilização indígena contra o Marco Temporal, o compartilhamento de histórias dos próprios brigadistas e a disponibilização de material de conscientização ambiental para download.
Petições
Nossos abaixo-assinados conquistaram quase 800 mil pessoas interessadas em agir no decorrer de 2021, contemplando diversos temas de extrema importância socioambiental, como florestas, políticas públicas, agroecologia, povos indígenas e emergência climática.
A campanha #TodosPelaAmazônia ganhou destaque, mobilizando mais de 300 mil brasileiros e brasileiras que se importam com a floresta em pé e com a biodiversidade. Em especial, durante a temporada de queimadas na Amazônia, o abaixo-assinado movimentou mais de 90 mil pessoas pela Brigada Digital.
O abaixo-assinado “Basta de Violência Contra os Povos Indígenas” também se destacou, com um pedido claro para o Ministério da Justiça demarcar terras indígenas, garantir a segurança dos povos originários em seus territórios e expulsar invasores ilegais: garimpeiros, madeireiros e grileiros. Essa iniciativa reuniu mais de 420 mil pessoas que se importam com os direitos indígenas, e continuou crescendo em 2022.
E sempre vale reforçar: por que as petições são importantes? Além de serem instrumentos de pressão pública, porque mostram o número de pessoas que apoiam a causa, elas nos ajudam a engajar apoiadores e a manter contato constante com eles para comunicar os avanços das nossas campanhas.
Redes Sociais
As mídias digitais são um importante meio de informação e contato com a população em geral e outros ativistas ambientais espalhados pelo Brasil. Essas plataformas ampliam o alcance da nossa mobilização em defesa do planeta.
Em 2021, apostamos em formatos multimídia nas redes sociais. Os grandes destaques da nossa conta no Instagram, por exemplo, que finalizou o ano com mais de 838 mil seguidores, ficaram com as charges ironizando o descaso do presidente Jair Bolsonaro com as políticas ambientais. Esse tipo de conteúdo simplifica assuntos complexos e, ao mesmo tempo, denuncia a omissão do governo federal diante do aumento da destruição da Amazônia e dos ataques aos povos originários.
Também ressaltamos as parcerias com influenciadores digitais que criaram conteúdo de forma colaborativa, permitindo que outros públicos entrassem em contato com nossas causas.
Parceria @designativista/Parceria João Pedro
Já no Twitter, onde há forte potencial de engajamento político, os destaques foram os diversos tuitaços com organizações parceiras do terceiro setor no decorrer de 2021. Principalmente em momentos críticos da pauta ambiental, que necessitaram uma forte mobilização da sociedade civil para pressionar políticos, para barrar votações de PLs que ameaçavam políticas de proteção ao meio ambiente ou para denunciar ataques. Em alguns momentos, conseguimos manter uma intensa mobilização coletiva e chegamos aos Trending Topics do Twitter, ganhando destaque no programa televisivo matinal Encontro com Fátima Bernardes (rede Globo).
Enquanto isso, no Facebook, os conteúdos que mais tiveram alcance e engajamento foram relacionados a temas urgentes e denúncias. Um álbum de fotos mostrando as balsas de garimpeiros no Rio Madeira foi o post com maior alcance em 2021, seguido de um post com uma galeria de fotos destacando o papel do Greenpeace Brasil no projeto Asas da Emergência.
YouTube
Nosso canal do YouTube apresentou um crescimento exponencial de inscritos em 2021. Entre os destaques, estão os vídeos da comemoração pelos 50 anos do Greenpeace no mundo (532 mil visualizações), da “Canção pra Amazônia” (386 mil visualizações), e de uma ação do Acampamento Luta pela Vida, mobilização indígena contra o Marco Temporal, em Brasília (180 mil visualizações). Outros conteúdos informativos e educativos – como as séries Amazônia Explicada e Greenpeace Explica – reuniram cerca de 100 mil visualizações.
Sites e podcast
No site institucional, tivemos mais de 3,2 milhões de acessos ao longo de 2021. Um aumento de 19,14% de novos usuários e de 38,44% em pageviews em comparação a 2020. Nossos conteúdos com mais acessos abordavam a crise climática, formas de ajudar na pandemia do coronavírus e as queimadas na Amazônia e no Pantanal.
No nosso podcast, As Árvores Somos Nozes, publicamos 14 episódios sobre diversos temas em 2021. Os que tiveram mais ouvintes tratavam da mobilização contra o Marco Temporal, da agroecologia e do combate à fome, e dos alertas do Painel Intergovernamental da ONU sobre as Mudanças Climáticas (IPCC).
