Com a necessidade de distanciamento social trazida pela pandemia, a comunicação digital e a organização de iniciativas virtuais ganharam importância redobrada. Em 2020, usamos as redes sociais e os canais online do Greenpeace Brasil para engajar nossos voluntários e voluntárias, elevar a conscientização acerca de nossas causas e aprimorar a interação com a sociedade em geral.
A base de ciberativistas, que são todas as pessoas que assinam nossas petições, esteve ativa como nunca em 2020. Dos cerca de 2 milhões de inscritos, mais da metade – 1.100.654 – interagiram com os conteúdos que enviamos semanalmente. Eles clicaram nos nossos posts, participaram dos abaixo-assinados e compartilharam as publicações de nossos perfis nas redes sociais, contribuindo para ampliar o alcance das nossas mensagens, projetos e eventos.
Nossos abaixo-assinados (ou petições) conquistaram 752.935 assinaturas no decorrer de 2020. O grande destaque foi a campanha #TodosPelaAmazônia, que até o fim do ano ultrapassou 300 mil assinaturas e continua crescendo ao longo de 2021.
E sempre vale reforçar: por que as petições são importantes? Além de ser um instrumento de pressão pública porque mostram o número de pessoas que apoiam a causa, elas nos ajudam a formar uma base de apoiadores e a mantermos contato constante com eles para comunicar os avanços da campanha.
As redes sociais continuaram estratégicas em 2020. O total agregado de nossos seguidores chegou a 5.863.015 usuários – sem considerar sobreposições, ou seja, as pessoas que nos seguem em mais de uma das redes. Esse número representa um pequeno aumento de 1,24% em comparação a 2019.
Ultrapassamos a marca de 782 mil seguidores no Instagram, um aumento de 23,64% na comparação com o total de 2019. Movimento similar foi registrado no nosso canal no YouTube, que teve um crescimento de 40,59% no total de inscritos.
No Facebook e no Twitter, que somados reúnem pouco mais de 5 milhões de seguidores, houve pequenas quedas no público total em comparação ao ano anterior. Entretanto, o engajamento médio dos posts no Facebook, que considera compartilhamentos, comentários, reações e cliques, aumentou. Já no LinkedIn, quase triplicamos o número de seguidores, após uma reformulação do nosso foco na rede – que passou a ser um canal mais institucional. Para diversificar ainda mais nossa presença online e a comunicação com o público jovem, criamos um perfil no TikTok, por meio do qual temos feito um trabalho muito próximo com voluntários e voluntárias criadores de conteúdo.
*LinkedIn, TikTok, YouTube, Twitch
A pandemia transformou 2020 no ano das lives, e o Greenpeace Brasil não ficou de fora. No mês de abril, realizamos o Festival AmazôniaS Online, projetado originalmente como evento presencial e adaptado com sucesso para o meio virtual. Ele trouxe conversas, performances, shows de música e filmes, com a participação de nomes como Gilberto Gil, Tulipa Ruiz, Ailton Krenak e Sônia Guajajara. Mais de 14 mil pessoas assistiram às atividades, transmitidas pelo perfil do Greenpeace Brasil no Twitter.
Em junho, foi a vez de apresentarmos o Planeta em Pauta no YouTube em parceria com os canais Quebrando o Tabu e Menos 1 Lixo. Ao longo de cinco dias, tivemos debates conduzidos por convidados como Anitta, Sophie Charlotte, Rincon Sapiência, Mateus Solano, Fabio Porchat e Fê Cortez, que discutiram de modo acessível temas ambientais, sociais e econômicos. Os eventos foram assistidos por mais de 600 pessoas ao vivo, e os vídeos das discussões somaram mais de 20 mil visualizações.
No Dia da Amazônia, 5 de setembro, foi a vez do festival internacional Amazon Alarm, também transmitido pelo YouTube, que reuniu músicos do Brasil, Estados Unidos e Escandinávia, numa parceria para sensibilizar as pessoas e apoiar as comunidades da região. Parte do Dia de Ação Global pela Amazônia, o festival virtual contou com shows de artistas como Sondre Lerche, Boy Pablo e Aurora.
Nosso Instagram também serviu como plataforma para lives que renderam ótimas conversas e entrevistas com pessoas de destaque. Entre os convidados, tivemos Bruno Gagliasso falando de desmatamento com Cris Mazzetti; os jovens do Fridays For Future discutindo sobre o clima; a atriz Jaqueline Sato abordando a biodiversidade; e também as atrizes da série Aruanas, Débora Falabella, Tainá Duarte e Leandra Leal, além do casal Bruna Lombardi e Carlos Riccelli contando suas experiências na Amazônia e pedindo doações para a proteção da floresta, por meio do projeto Vidas da Amazônia.
Foi um ano muito produtivo para nosso podcast, disponível nas plataformas Spotify, Google Podcasts, Apple iTunes e Anchor FM. Lançamos 22 episódios em 2020, abordando os temas ambientais mais relevantes do momento – incluindo desmatamento, ações de educação, denúncias, debates sobre política ambiental e muito mais, que foram ouvidos por pessoas de todo o Brasil. Ainda não ouviu e ficou curioso? É só nos seguir no Spotify, SoundCloud ou em nosso site.